As sombras nas águas
E a beleza dos quadros
Os impressionistas
armados
Imprimem as marcas
Os olhos ante as barcas
Hoje banhadas
amareladas
São as luzes das
estrelas
A embalar no mar parado
A cor, o cheiro e o
passo acanhado
De velhos turistas
atrapalhados
Ante a beleza. E a
doença, a doença da alma
Que esqueceu na
infância perdida
Os olhos da criança,
que ama
Que cumprimenta com
elegância,
Os pássaros alados
E as barulhentas
gaivotas de voo eriçado.
Ante tanta beleza
Os olhos penetram na
calçada
A tentar descobrir de
uma alçada
Uma maneira de resolver
suas finanças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário