sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Soneto de um Desencanto II


Soneto de um Desencanto II

Confesso-te finalmente
Amor desapegado
Coração apreçado
Amor ardente

Esfrias assertivamente
Com olhos desapaixonados
Meu Coração em pedaços
Palavras vazias e ausentes.

E assim deprimente
Sou um Boto de alma vazia
Que morre lentamente

Meu amor sem primazia
Sem amor para mais um dia
Sem vontade de viver livremente.

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