Não sabia que os anjos
ficam doentes…
Pensava que só os meros
mortais,
Esses loucos
desgovernados tacanhos
Agarrados a dura e
espessa pele
Que esconde toda e
qualquer espécie
De uma sugestiva
espiritualidade.
Mas tu, pura e oceânica,
Delicada e cândida,
Fortaleza despercebida
e espirituosa,
Não sabia que também possuías
Um lado real e material
Lado seu escondido e
despercebido
Mas que rugias de
alturas vertiginosas
Gritando seus defeitos
Despercebidos
Nunca antes vistos, um
anjo decaído
Um anjo despercebido nessas
terras
Terras lúgubres e impróprias.
De suas delicadas assas
sedosas
Areolada a tudo seduz.
Anjo perfeita, anjo de
luz.
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