Amanhece o sol a beijar o mar
O trem veloz a cortar o ar.
O barco vem banhar o imaginar
De velhos; sem apressar o jantar.
E meus olhos a observar acolá,
Fora daqui adentra o respirar
Da brisa que a embalar
Meu ser a alar para Alancar
Amanhece, velozmente a passar,
Meu olhar nobremente a acoplar
Minha vida a dentro e mente harpejar.
Venço metro fortemente a andar
De rima em trilha, docilimamente a pular
Poesia dita, ditatoriamente o dialogar
De um poeta sem minimamente rimar.
Sem grassa, graceja para passar
O tempo da cereja a acabar
E acaba a cerveja desse viajar.
Espero que estejam a gostar
Porque quem verseja vai finalizar,
E aquilo que enseja vai alcançar
Não na sua igreja mas o lugar
Que deseja chegar.
Algés,
28.10.2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário