Soneto a moça Europeia que trabalha na areira
Triste outono pueril
Começo de chuva e de
frio
Continuam na praia sem
brio
Jovens de ócio febril
Menina moça, és
pequena, e senil
Leva a cultura em teu
regaço estio
Será que és feliz ou
sofres de um esquecimento doentio?
O verão já fugiu!
Hoje trabalhas em seu
castelo de areia
Antes escravos dobravam
Europa
Realizando-o em Sangue
e beleza
Hoje trabalhas ante a
pobreza e a rudeza
Não um trabalho de sangue
e beleza
Mas de ócio doentio e de
tristeza.
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