quinta-feira, 29 de março de 2012

Notas sobre Clive Bell

A perspectiva sobre a arte de Clive Bell. Uma procura pela forma significante.

Confesso que ainda nao entendo muito bem sua posiçao mas tentarei ir montando um texto do que vou lendo nessa semana..
No seu artigo "Art" Clive propoe uma postura sobre o que seja a arte. Neste pequeno texto consigo ver que ele quer que toda obra de arte seja capaz de produzir uma emoçao, a emoçao estética. Mas ao mesmo tempo junta que, para que esta emoçao estética seja produzida, a pessoa que está diante de uma obra de arte, tem que ser capaz de ter emoçao, um certo tipo de emoçao especial ao qual denomina emoçao estética. E para completar sua posiçao afirma que, para produzir uma teoria estética a pessoa que se propoe deve ser nao apenas aguda na maneira de raciocinar como tambem sensivel para sentir, sentir a emoçao estética, ambos tem que estar coagunado numa pessoa para que se possa surgir uma teoria estética. Ele propoe uma visao subjectiva da arte? É o que me parece quando afrima que ""o ponto de partida de todos os sistemas de estetica tem de ser a experiencia pessoal de uma emoçao peculiar". Mas isso é transformar tudo meramente subjectivo? Sim, é exatemente esta a sua posiçao. "Gosto nao se discute", é o que ele propoe e chega mesmo a citar o ditado. Mas sua teoria nao acaba por aqui. O "super-esteta" (aquele que possui a finura de inteligencia e a incrivel sensibilidade artistica) é o que procura nas obras que lhe atingem e que lhe fazem ter uma emoçao estética, o ponto ou melhor aquilo que esta presente em todas elas, ou seja procura o que há de comum entre as obras que para si sao arte. Exemplo poderia ser uma tela de Picasso e uma escultura de Raphael, encontrar o que é a "forma significante". A foram significante e o nome que Clive propoe para o ponto x da questao. Ou seja, procurar a forma significante seria encontrar a arte. Mas o que é isso? como o encontramos?
Ainda nao entendi, mas vou a procura...logo acrescento mais....
Forma significante é um "connjunto de formas esticamente estimulantes". Mas a depender de quem olha, qualquer coisa nao pode ser "esteticamente estimulante"? Seja um vele, ou um rio, ou uma bola ou uma tela do Pollock? Basta entao sentir para dizer que é arte? Entao o "super-esteta" é o único com o poder de ajuizar sobre isso, mas quem é ele? Podemos ser todos, se for subjectivo ou pode ser nenhum se for perfeito. Para mim o que parece é que ele cai uma posiçao até aqui muito arbitrária. E nao clarifica muito, alias, seu texto vai ganhando mais complexidade. Devo admitir que me repele um pouco...mas continuo

Notas: http://criticanarede.com/est_lake.html

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